Ato convocatório diz que reunião não será secreta, afirma deputada
Os integrantes da Comissão de Direitos Humanos ainda discutem se o colegiado deve ou não realizar a eleição de seu novo presidente, que não aconteceu ontem em razão de manistações contrárias à indicação do deputado Pastor Março Feliciano (PSC-SP) ao cargo. A reunião de hoje está fechada a manifestantes, por determinacão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. Assista ao vivo
.
"Esta reunião tem um vício de origem. O ato convocatório diz que ela não será secreta ou reservada e que todas as reuniões são públicas, salvo deliberação dos integrantes. Querem excluir o povo desse debate, o que é um fato inédito neste colegiado", reclamou Erika Kokay (PT-DF). Jean Wyllis (Psol-RJ) concordou: "Nesta comissão não costumamos atentar contra a liberdade de expressão".
Já para o deputado Garotinho (PR-RJ) qualquer tentativa contra a eleicão de Março Feliciano "atenta contra a democracia": "Não se trata de uma questão religiosa, nem sexual. As liberdades de opção sexual e de opinião também são garantidas pela Constituição do País. Se esta comissão impedir que um deputado assuma uma presidência de comissão, isso e discriminacão. Nao podemos combater uma discriminacão com outra discriminacão", disse.
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.