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23 de Abril de 2024
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    Defensores estaduais poderão ter competência para atuar na Justiça Eleitoral

    Publicado por Câmara dos Deputados
    há 10 anos

    Projeto de lei complementar em análise na Câmara dos Deputados permite que os defensores públicos estaduais e distritais possam defender pessoas pobres acusadas de crimes na Justiça Eleitoral, na falta de um defensor público federal. A indicação para atuar em cada caso seria feita pelo respectivo defensor-geral.

    Segundo o deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ), autor do Projeto de Lei Complementar 350/13, a proposta beneficia pessoas que são processadas e condenadas por pequenos delitos eleitorais, muitas vezes à revelia, sem que tenham tido acesso a qualquer assistência jurídica. A grande maioria dos casos, segundo ele, é de pessoas que aceitam baixos valores em dinheiro para fazer boca de urna.

    O projeto, que altera a Lei Complementar 80/94, garante a esses defensores substitutos as atribuições da Defensoria Pública da União que forem pertinentes e uma gratificação igual à que é atribuída a um juiz eleitoral na Lei 8.350/91 (18% do subsídio de juiz federal). As despesas decorrentes da aplicação das mudanças propostas na lei serão custeadas pela dotação orçamentária destinada à Justiça Eleitoral, a partir do exercício seguinte ao de sua aprovação.

    Acesso à Justiça

    A Defensoria Pública da União tem a competência originária de atuar junto à Justiça Eleitoral. Mas o deputado considera que a instituição, apesar de contar com profissionais de altíssimo gabarito, ainda detém um quadro pessoal muito inferior ao necessário. São cerca de 400 defensores públicos federais, que têm a missão de atuar em todo o território nacional.

    A permissão legal para que defensores públicos estaduais e distritais atuem junto à Justiça Eleitoral, na ausência de defensores públicos da União, entende Zveiter, confere a milhares de pessoas em todo o País o direito constitucional de acesso à justiça. Isso se dará ao amparo da Lei e da Constituição, sem que se cogite qualquer usurpação de função da Defensoria Pública da União.

    Tramitação

    A proposta, que tramita em regime de prioridade, será analisa pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguir para o Plenário da Câmara.

    Agência Câmara de Notícias

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/defensores-estaduais-poderao-ter-competencia-para-atuar-na-justica-eleitoral/136075298

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