Rogério Rosso quer encurtar discursos para dar voz a mais deputados
O presidente da comissão que discute o impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), afirmou que pretende reduzir o tempo de fala dos deputados para ouvir o maior número possível de parlamentares. Cada parlamentar membro tem falado 15 minutos. Rosso afirmou que a reunião irá até as 4h30 da manhã, quando então será votado o encerramento de votação.
O deputado Zé Geraldo (PT-PA) disse que os governadores da oposição também podem ser culpados pela crise econômica porque têm aumentado todos os impostos que são de sua competência, contribuindo para a alta dos preços. Ele também criticou o impeachment.
“Se baixa popularidade for motivo para impedir presidente, pergunto se, dos 5 mil prefeitos, quantos têm alta popularidade? Eles têm que ser cassados?”, questionou.
Para o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), no entanto, a presidente da República violou todos os princípios da administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. “Pintou um cenário todavia falso. Há estelionato eleitoral”, disse.
Já o deputado Vicente Candido (PT-SP) disse que o ex-petista Hélio Bicudo endossou a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff por ressentimento ao ter sido preterido em indicações. “Ele foi preterido em um cargo no governo e, o que vemos, é uma atuação ressentida contra o Partido dos Trabalhadores”, afirmou.
Líder do PMDB, o deputado Leonardo Picciani (RJ) disse que o relatório apresentado à comissão não consegue comprovar que a presidente cometeu qualquer crime. “Tenho convicção de que ela não cometeu crime de responsabilidade. Tendo essa convicção, pergunto: seria aceitável que, por qualquer outra razão, a estabilidade republicana fosse rompida? Eu penso que não”, afirmou.
Acompanhe a transmissão ao vivo também pelo canal da Câmara dos Deputados no Youtube.
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Edição – Pierre Triboli
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