Supremo arquiva mandado de segurança contra MP do Código Florestal
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou o mandado de segurança impetrado por cinco deputados da Frente Parlamentar Agropecuária contra a Medida Provisória 571/12 , que modifica o novo Código Florestal.
"Descabe trazer essa questão ao Poder Judiciário", disse o ministro, na decisão tomada na terça-feira (12) e anunciada pelo STF nesta quarta-feira (13).
Para os deputados da frente, a MP não observou o devido processo legislativo constitucional, porque foi editada antes de esgotado o processo de análise do Código Florestal, que ainda depende de discussão pelo Congresso dos 12 vetos e das 32 modificações feitas pela presidente Dilma Rousseff.
Fux afirmou, no entanto, que a edição da medida provisória não impede que o Congresso Nacional aprecie os vetos. "Caberá ao próprio Congresso Nacional, quando da deliberação da MP, o juízo decisivo de saber se haverá ou não a revogação dos preceitos sancionados no PL 1876/99", disse o ministro.
"Nesta ocasião, o Congresso Nacional examinará tanto os pressupostos de edição relevância e urgência quanto a oportunidade e conveniência da sua conversão em lei ou da rejeição da MP."
O mandado de segurança foi assinado pelos deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO), Domingos Sávio (PSDB-MG), Alceu Moreira (PMDB-RS), Jerônimo Goergen (PP-RS) e Nelson Marquezelli (PTB-SP).
Íntegra da proposta: MPV-571/2012
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